sexta-feira, 24 de julho de 2015

mon’ami, Havana!

o escape desta muralha
entre ranhuras e fendas,
lançando a voz pelos ares
e os olhos nas pedras.

mãos |entre| mãos
se tecendo em rosas,
entre rebocos e ecos
no quanto resta de terra,
no que ainda soa de mar:

a distância do silêncio
que se leva dentro
como a dor de um beijo
só nascido no olhar